Entre
o criativo e o produtivo há um hiato
Os dois, processos e atos
Um deles de entrega onde se nega o tempo
O outro há tempo estabelecido de entrega
Um é quantidade, volume, mão de obra e mais-valia
O outro é qualidade e obra, de mãos e mentes sem pressa
Os dois, processos entre fatos
Um deles exercício, pensamento e construção
O outro é ofício, vicioso, artifício de opressão
Os dois processos e nem sempre acesso
Um é consumo, descarte e obsolescência programada
O outro uso, inspirado, inesperado e criação
Um determina classe, salário e vida
O outro não há se há determinação social de um projeto burguês de educação
Entre o produto e a criação não há fronteiras
Um é o outro a depender de quem compre
O outro é o um a depender que de quem cria
Um é produzido pelo proletário e consumido pela “nova” classe média
O outro construído nas vielas, nas favelas, nos semáforos entre prédios
Produto é criação que se compra
Criação agora é produto do capital
Entre um e outro um hiato, de sentidos e ideal
Os dois, processos e atos
Um deles de entrega onde se nega o tempo
O outro há tempo estabelecido de entrega
Um é quantidade, volume, mão de obra e mais-valia
O outro é qualidade e obra, de mãos e mentes sem pressa
Os dois, processos entre fatos
Um deles exercício, pensamento e construção
O outro é ofício, vicioso, artifício de opressão
Os dois processos e nem sempre acesso
Um é consumo, descarte e obsolescência programada
O outro uso, inspirado, inesperado e criação
Um determina classe, salário e vida
O outro não há se há determinação social de um projeto burguês de educação
Entre o produto e a criação não há fronteiras
Um é o outro a depender de quem compre
O outro é o um a depender que de quem cria
Um é produzido pelo proletário e consumido pela “nova” classe média
O outro construído nas vielas, nas favelas, nos semáforos entre prédios
Produto é criação que se compra
Criação agora é produto do capital
Entre um e outro um hiato, de sentidos e ideal