Que nos amarra um ao outro
Atando as mãos e os planos
Os passos e os enganos
Apertam até sangrar a pele
Essa confissão de nós
Que nos maltrata de novo
Revelando então os danos
Aos poucos e aos prantos
Acertam até sangrar a pele
Esta obsessão de nós
Que nos acende o fogo
Reavivando um tesão insano
Dos loucos e dos profanos
Queimam até suar a pele
Essa devoção de nós
Brindando paixão a cada gozo
Lembrando que há amor, portanto
A cada toque o corpo é canto
E a pele acolhe o mar da pele
Norhan Sumar
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