sábado, 26 de março de 2011

Embarcação

Desagua amar
desarma o frio
em outro leito
em qualquer rio
De águas quentes
de correntezas
Meus afluentes
de incertezas
Desanda o barco
Esquece o cais
pra sempre volta
ou nunca mais
Deriva a nau
Enfrenta os ventos
apronta as velas
Aponta o norte
que a sorte aponta
Quem sabe a morte
não seja o tempo
que num momento
transforme o forte
em sofrimento

Norhan Sumar

1 comentários:

Cáh disse...

Olá, tudo bem?
encontrei seu blog pelo da Ana Jácomo.

Parabéns ;0
Um beijo

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