Norhan Sumar
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
A troca
Norhan Sumar
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
NEW - Vida de Fantoche por Paulo Henrique
Aqui estou eu, sozinho no meu quarto, garimpando minha mente quase que de olhos fechados em busca dos sentimentos que sempre brotam durante os meus dias. Uma série de acontecimentos ao longo da minha vida define quem sou, não apenas em aspectos superficiais, mas até nos pequenos estalos de consciência que regem minha vontade de sentar nesta cadeira e escrever. Tudo em mim é conseqüência do que passou, do que vivi.
Em uma página poderia definir todos os principais acontecimentos que me moldaram definitivamente, como a separação dos meus pais ou minhas decepções amorosas, mas não vou. Relatarei aqui minha última aventura mental que me moveu de uma ponta a outra do Brasil.
Desde os 17 anos trabalhei em uma construtora de rodovias, a qual foi minha porta para conhecer várias cidades e estados. No início trabalhava ao lado do meu pai, sentia muito apoio por isso, até ele ser solicitado em uma obra na África e eu ter que me virar sozinho, aos 19 anos, viajando sozinho a trabalho, longe de casa e de minha mãe que morava em Curitiba. Não me sentia feliz, queria estudar, mesmo sem ânimo nenhum para tal, via bons exemplos nos Engenheiros das obras, alguns me tratavam como irmão e viam em mim um grande potencial. Fizeram-me ver que estava perdendo tempo, estava desperdiçando minha inteligência. Foi aí que o estalo de consciência mexeu as cordinhas, quase aos 22, decidi morar sozinho em Curitiba, arrumar um emprego e estudar.
Em Curitiba arrumei um emprego bom, morei sozinho e estudei (quase que nulamente) para o Enem. Desesperançoso com minha nota, mazelado com tanta frieza emocional dos habitantes e com seu custo de vida abusivo, nem mesmo a arquitetura fenomenal, a acessibilidade brilhante ou a beleza implícita das mulheres puderam mudar minha natureza. A "causa e efeito" agiam novamente sobre mim. O estalo de consciência manipulou a cruzeta e me fez decidir morar sozinho em Fortaleza, terra da alegria, do sol e da luta.
Aqui estou eu em Fortaleza, admirando casas que quase engolem as calçadas disformes, o mato brotando do meio-fio, as formigas escalando até o terceiro andar pra comer um mosquitinho que tombou morto ontem à noite, como se a natureza buscasse, de qualquer maneira, deixar seus vestígios. O Sol, o calor, o mormaço e o vento confortável entrando pela janela do quarto e saindo pela varanda da sala. A cidade onde um simples lugar no ônibus é disputado bravamente pelas pessoas, as ruas pontilhadas de bitucas, papéis e sujeirinhas, o sol direto na pele faz minar suor como um gêiser. Nada nesta terra tropical, nem mesmo as paredes sem reboco ou o vocabulário estranho e vicioso, desvanece a intensa e admirável luta diária nordestina, nem apaga o bom humor no rosto das pessoas simples que encaram com fé e felicidade esta terra.
Sigo com a fé inabalável de que um dia chegarei lá! Vim lutar como um fantoche forte que se move intensamente, mesmo que as cordinhas do destino não puxem na direção correta. Os estalos de consciência se tornarão estalos de cordinhas se arrebentando.
por Paulo Henrique
domingo, 23 de janeiro de 2011
Amor... volátil
Norhan Sumar
Perdi você, ganhei o mundo
ganhei o mundo
justa troca...
ajusta a troca
que se aprova
a quem se tranca
limites e fronteiras
palpites e paredes.
Caminho sem voce
mas agora caminho
espaço em fora
diria Olavo
com a ave
destemida como eu.
E se doeu...
Passou
Passou
E se doeu
destemida como eu
com a ave
espaço em fora
mas agora caminho
Caminho sem voce
Palpites e paredes
limites e fronteiras
a quem se tranca
que se aprova
ajusta a troca
justra troca...
ganhei o mundo
Quando te perdi
Norhan Sumar
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Simplicidade
domingo, 16 de janeiro de 2011
Mário & Ana
sábado, 8 de janeiro de 2011
Sem medo e sem coragem
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Uma estória da felicidade
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"Amar é querer que tudo seja primavera
É sonhar mesmo estando acordado
Amar é estar só e não sentir-se sozinho
Também pudera. Também pudera"
...
...
Pela saudade que tortura o coração
Pela verdade que eu vejo em teu olhar
Pela dúvida que alimenta a paixão
Pela vontade que existe no amar
Nos seus carinhos, de prazeres aflorados
Na minha cama, tão vazia sem você
Sem seus sorrisos e olhares marejados
Sem nossas roupas, a vestir o chão gelado
Sem meu colo, pro teu corpo aquecer
...